Vidas
- Susana Santos
- 1 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
Quando não se quer ver o que foi o nosso percurso e para onde estamos a caminhar, vai trazer-nos marcas irreparáveis.
Nunca é tarde para melhorar e acrescentar valor à vida, para isso temos de estar conscientes dessa mudança.

Grande parte dos percursos vão ao encontro de se provar aos pais ou tutores, que mesmo tendo tudo, um lar confortável, uma educação em bons colégios e acesso fácil a bens, o egoísmo vem ao de cima e passa-se a querer chocar os valores de raízes, arranjar um desequilíbrio nos princípios recebidos.
Durante anos assumir relações desequilibradas socialmente para assentar postura de rebeldia, onde não existe, onde sim, existe apenas uma afirmação de mimos.
Utilizam-se outras pessoas para assumir os papéis de "menores" da sociedade e provocar atos de afirmação, sem nexo.
Por ventura, esses terceiros aproveitam a situação que nem entendem e tentam afirmar-se enquanto elemento supostamente importante para alguém.
Existem pessoas que levaram uma vida de provações, muitas delas provações que conseguiriam ter algo de material na vida, algo que alcançasse a vista dos outros.
Dadas as origens simples e sem grandes valores, seria urgente mostrar que se consegue crescer e ter o que muitos ceifam.
Após os mimados perderem a necessidade de chocar o seu semelhante, por perda dos pais ou tutores, descartam quem já não lhe faz falta, na "brincadeira" de vida que arranjaram para provar que mesmo tendo tudo não passam de manipuladores da sociedade, infelizes e vazios.
Enquanto isso o elo, de bases menos favorecidas, sente-se hoje grande por fora, arrogante, e sem valores base, usando os outros como sempre foi usado.
Criando nos outros expectativas que nunca terá estrutura para concretizar.
E um vazio enorme dentro de si por nunca ter sido amado verdadeiramente e não saber como lidar com esse sentimento.
É urgente perceber que existe sempre tempo de abrir a mente a receber verdadeiros sentimentos, sem que para isso sejamos rudes, frios e interesseiros.
E assim vai a vida...
by Susana Santos
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